sábado, 19 de janeiro de 2008

Minha contribuição para uma vida com um pouco menos de poluição.

Plantei o pé de acerola (das fotos abaixo) há seis anos, presente de um amigo. Reguei e cuidei da pequena muda esperando vê-la dando frutos, o que nunca acontecia. Parecia aos meus olhos que seu tamanho era sempre o mesmo. E agora, colhendo seus frutos, não consigo imaginar que já se passou tanto tempo. Hoje, enquanto chovia eu coloquei um chapéu velho e entrei debaixo do pé de acerola. Senti paz, alegria e satisfação por me dar esse pequeno luxo: entrar em casa com as mãos cheias de frutinhas. (Marinez - 19 de janeiro de 2008, sábado de chuva)



quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Poesias de Natal - Acrósticos e texto

Natal 2007

Nuvens vêm e vão
Assim como os obstáculos.
Todo ser tem o direito
A se alimentar, se vestir, se alegrar
Lado a lado do irmão.

Sentimentos de caridade, bondade,
Elevam a alma, o pensamento.
Mesmo o mais insensato tem

Fé em algo superior.
O universo se encarrega de
Manter o sonho, o desejo
Entre os homens!
Marinez StringhetaNatal 2007 I
Ninguém é suficientemente poderoso.
Até o mais humilde
Tem no irmão, o alento, o conforto.
Até o mais abastado
Labuta e sabe que a luta diária

Só acrescenta pontos como contos.
Entre os homens, os povos
Mendigar o pão, que ninguém precise - pois...

Fome dói... A fome destrói
O homem, a sua integridade. Peço...
Mais Luz nas mentes para
Enriquecer as sementes...

Marinez Stringheta


Natal 2007 II
Não sabemos muitas vezes
A dor de uma Mãe que não
Tem o alimento para a sua prole, o sustento...
A necessidade pelo mínimo acua o Homem.
Lutar pode parecer em vão

Se ninguém lhe estender a mão
E lhe mostrar que tem valor, até
Mais do que imagina. A

Fome domina. O vigor esmorece.
O homem adoece e... fenece.
Mudar a maneira de pensar
E o caminho Recomeçar!!!!!
Marinez StringhetaSexta-feira, 21/12/07

Escola Industrial

Não sei sair sem bolsa. Prefiro as bem espaçosas, com várias repartições. Dentro da bolsa, além de apetrechos femininos eu coloco canetas, umas três ou quatro e papéis. Não consigo ficar sentada, esperando. E o tempo só passa mais rápido qdo escrevo. Geralmente escrevo poesias.
Dezembro é o mês mais bonito do ano. Pode parecer infantilidade, bobeira para alguns. Mas eu amo a época natalina. E não preciso ter dinheiro para gastar em presentes, festas, aliás, só preciso sair e observar a cidade enfeitada, lembrando em primeiro lugar do "Nascimento de Jesus".
Escrevi os três acrósticos (Natal Sem Fome) enquanto a Formatura do meu sobrinho Gustavo, não começava. A sessão solene foi realizada na quadra nova da Escola Industrial que fica na regiâo central da cidade de BOTUCATU, Estado de São Paulo. A quadra não é grande, mas é bem acabada, toda fechada e tem três arquibancadas. A Mãe dele, minha irmã Ideneis, entrou de madrinha e eu vi a felicidade estampada em seu rosto, resultado da vitória do filho.
Realmente, 2007 foi um ano com muitos contratempos para o Gustavo. Porém, tenho certeza que a etapa crucial passou e 2008 será um ano melhor.
Dentro da quadra, propriamente dita, cadeiras reservadas para os formandos, madrinhas, padrinhos e professores. Contei mais ou menos 256 pessoas. A sessão solene demorou umas quatro horas, por conta dos discursos longos. Nessa noite, 140 alunos de vários cursos técnicos concluíram mais uma etapa, galgaram mais um degrau. Alguns pararão por aí, o que não deveria acontecer, outros continuarão os estudos em outras cidades, estados e até outros países.

Marinez Stringheta
19h50min

domingo, 13 de janeiro de 2008

Poesia

Tu

Tu, somente tu!
É sempre assim,
Através de ti
Que o Amor
Chega a mim!
Um querer sem fim
Viver e te querer
Poder sempre
Ter o Amor
Poder sempre
O Amor sentir
Jamais precisar mentir!

Meus olhos envolvem os teus
No mais puro querer
Penetram fundo
No fundo da íris
Que se deixa levar
No balanço do olhar
Hipnoticamente revelam
Na fração de um segundo:
Tu és Meu Mundo!!!

Marinez Stringheta

Vida

Parece que a vida ainda nem começou
Parece que você ainda não chegou
Parece que tudo é tão puro,
Inocente...
E ninguém manda na gente
A liberdade de amar existe
A liberdade de sonhar resiste
Como o vento resiste ao tempo!

Parece que as pessoas caminham
Sem sofrer, sem chorar
Eu sei que tudo pode acontecer
Quando eu puder falar
Para sempre vou amar
A Vida, o Sol, o Mar, o Ar e Você!
Parece que você... não chegou!

Marinez Stringheta
24h40min – 25/08/00




Aniversário - texto

Ontem, 12 de Janeiro, minha irmã aniversariou. E como sempre acontece em minha família, aniversário é motivo de festa. Não importa se 10, 20, ou 30 anos... Herdamos o gosto pelo agito, de nossos pais, que herdaram de seus pais. Escolhido o local, telefonemas dados, combinamos o horário e ficou decidido que eu e minha filha iríamos mais cedo para reservar mesas. Juntamos quatro mesas para dez pessoas. Enquanto ninguém chegava eu pedi cerveja, minha filha pediu suco. Meu pescoço já estava doendo de tanto virar e olhar, esperando ver algumas das pessoas e, principalmente a aniversariante virando a esquina. Finalmente, depois de quarenta minutos, estavam todos alegres, felizes, sentados, comemorando. Festa que se preze deve ser registrada. Bendito o inventor da câmara digital, que facilidade! E que felicidade clicar rostos tão queridos! No final da noite, o prazer de sentir que somos cúmplices, e nos amamos.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Poesias

Pedacinho

Ah! Coração...
Suportaste tanta desilusão.
Muitas vezes tombaste em pedacinhos,
Quase sem vida, batalha perdida.
Sonho desfeito, angústia no peito...
Ao léu jogado, desprezado.
Não foi por acaso. No giro da vida...
Curaram-te a ferida!
Marinez Stringheta/ Mara Poeta
Botucatu, 08/01/08 – 15h32min

Tempo...

Como quero o tempo para hoje?
Quero um tempo repleto de Amor:
Que o Amor se espalhe pela natureza...
Ao encontro da Lua, estrelas, do Sol;
Nos olhos das pessoas que passam.
Que o Amor apague mágoas, seja paciente!
Que o Amor lute sempre pela Vida!!!

Marinez Stringheta/ Mara Poeta

Virtual

Você já falou tudo...
E meu pensamento ficou mudo.
Canção que fala ao coração...
Intrigante ler você...
Prazeroso amar você!
Toda volta...
Parece que não teve adeus.
Parece que você
Sempre esteve aqui
Como há poucos minutos,
Juntinho a mim...
Marinez Stringheta/ Mara Poeta
Janeiro de 2008