Versinhos Molhadinhos
Chove chuva
É garoa
A menina na janela
Sapo se esconde na taboa.
Chove chuva
Chuva chove
Na cidade da garoa
Terra encharcada
Sapo pula na lagoa.
Revistas dão pistas
À garota
Que sentada à mesa,
À luz de velas
Engana o Tempo.
Sem luz, sem telefone
O mundo se torna pequeno
A barriga sente fome
Na noite sem sereno.
Completamente...
Isolada,
Em casa, sem fazer nada.
Enquanto a energia não volta.
Chuva cai mansa.
Menina sonha,
Tem esperança.
Acredita na vida,
Vislumbra o amor!
Três velas sobre a mesa
Três mulheres a esperar
Chuva passar
Energia voltar
Telefone tocar.
Marinez Stringheta - Mara Poeta
11/02/08, 14h30min
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Poesia - Presas...
Presas...
Presas... Aconchegantes...
Lindas, elegantes.
No domingo,
Em plena cidade grande.
Sem energia.
Banho em água fria,
Horário de verão.
Ufa!!! Ainda é dia.
Encontrar a roupa,
Tarefa louca.
Batom e maquiagem,
Na mala de viagem.
Meia, sapato
O próximo ato.
Pentear o cabelo,
Vela em frente ao espelho.
A chuva aumenta.
Os pingos aceleram seu ritmo.
Verdadeira orquestra
Onde o céu é o maestro!
Marinez Stringheta
São 22h15min domingo, 10/02/08
Em São Bernardo do Campo
Na casa da Audrey, com a Nilza, Júlia e o Alexandre.
Presas... Aconchegantes...
Lindas, elegantes.
No domingo,
Em plena cidade grande.
Sem energia.
Banho em água fria,
Horário de verão.
Ufa!!! Ainda é dia.
Encontrar a roupa,
Tarefa louca.
Batom e maquiagem,
Na mala de viagem.
Meia, sapato
O próximo ato.
Pentear o cabelo,
Vela em frente ao espelho.
A chuva aumenta.
Os pingos aceleram seu ritmo.
Verdadeira orquestra
Onde o céu é o maestro!
Marinez Stringheta
São 22h15min domingo, 10/02/08
Em São Bernardo do Campo
Na casa da Audrey, com a Nilza, Júlia e o Alexandre.
Poesia - Temporal
Temporal
O temporal
A luz apagou
O telefone emudeceu
E com o passar das horas
O céu escureceu
Sem computador
Para teclar com o amor
O melhor é aproveitar o momento
Voltar ao antigo invento:
Velas acesas...
Revistas sobre a mesa
Ler e se entreter
Vale tudo: receitas, horóscopos
Testes, palavras cruzadas.
Após a euforia...
O sono foi se achegando
E dos corpos... conta foi tomando
No escurinho aconchegante...
No ritmo da chuva
O sonho caiu qual uma luva.
Marinez Stringheta - Mara Poeta
São B. do Campo - domingo
22h15min, 10 de fevereiro de 2008
O temporal
A luz apagou
O telefone emudeceu
E com o passar das horas
O céu escureceu
Sem computador
Para teclar com o amor
O melhor é aproveitar o momento
Voltar ao antigo invento:
Velas acesas...
Revistas sobre a mesa
Ler e se entreter
Vale tudo: receitas, horóscopos
Testes, palavras cruzadas.
Após a euforia...
O sono foi se achegando
E dos corpos... conta foi tomando
No escurinho aconchegante...
No ritmo da chuva
O sonho caiu qual uma luva.
Marinez Stringheta - Mara Poeta
São B. do Campo - domingo
22h15min, 10 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
POESIA BORBOLETA
Borboleta
Asas simétricas
Pousam qual leque
A flor a recebe
Em seu néctar
A embebe
Bêbada
Lânguida
Adormece
Em lagarta
Reaparece!
Marinez Stringheta
Botucatu, 16 de fevereiro de 2008
22h46min, termina o horário de verão
Minhas Páginas na web:
http://www.notivaga.com.br/mpa.asp?autor=Marinez+Stringheta
http://universoin-verso.blogspot.com
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=2839http://www.lunaeamigos.com.br/marinez/marinez.htm
http://br.geocities.com/jerusalem_200/marinezstringheta.html
Asas simétricas
Pousam qual leque
A flor a recebe
Em seu néctar
A embebe
Bêbada
Lânguida
Adormece
Em lagarta
Reaparece!
Marinez Stringheta
Botucatu, 16 de fevereiro de 2008
22h46min, termina o horário de verão
Minhas Páginas na web:
http://www.notivaga.com.br/mpa.asp?autor=Marinez+Stringheta
http://universoin-verso.blogspot.com
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=2839http://www.lunaeamigos.com.br/marinez/marinez.htm
http://br.geocities.com/jerusalem_200/marinezstringheta.html
domingo, 3 de fevereiro de 2008
POESIA - O PRIMEIRO AMOR
O Primeiro Amor
Ah!................. Quanta ternura!!!
Quanta ternura
A doce loucura
Do primeiro amor.
Guardo com carinho
Na gaveta em um cantinho
A sua foto querida.
Foi no pátio da escola
Intervalo da aula.
Nosso olhar se cruzou.
O coração forte pulsou.
Às dezoito e trinta,
Do ônibus você descia:
Porte altivo, passos firmes,
Olhos verdes...
Cabelos ondulados
Pequena mecha
Caindo sobre a fronte.
Você enrolava no corredor,
Com amigos conversava
Eu, um pouco distante...
Observava todo e qualquer
Movimento.
Depois da paquera do olhar
Com você fui falar
Sua voz sensual
Música para meus ouvidos
Eu não queria mais nada
Somente ser a sua...
Namorada.
Quatro anos se passaram
Você se casou.
Mais quatro anos
Para eu te esquecer,
Outro amor conhecer.
Você sequer imagina
Que faço poesias
E dedico-lhe estas linhas.
Você... sequer imagina
Ainda sou aquela Menina!
Marinez Stringheta/MARAPOETA
Na página abaixo você lê outros poemas de Amor:
Ah!................. Quanta ternura!!!
Quanta ternura
A doce loucura
Do primeiro amor.
Guardo com carinho
Na gaveta em um cantinho
A sua foto querida.
Foi no pátio da escola
Intervalo da aula.
Nosso olhar se cruzou.
O coração forte pulsou.
Às dezoito e trinta,
Do ônibus você descia:
Porte altivo, passos firmes,
Olhos verdes...
Cabelos ondulados
Pequena mecha
Caindo sobre a fronte.
Você enrolava no corredor,
Com amigos conversava
Eu, um pouco distante...
Observava todo e qualquer
Movimento.
Depois da paquera do olhar
Com você fui falar
Sua voz sensual
Música para meus ouvidos
Eu não queria mais nada
Somente ser a sua...
Namorada.
Quatro anos se passaram
Você se casou.
Mais quatro anos
Para eu te esquecer,
Outro amor conhecer.
Você sequer imagina
Que faço poesias
E dedico-lhe estas linhas.
Você... sequer imagina
Ainda sou aquela Menina!
Marinez Stringheta/MARAPOETA
Na página abaixo você lê outros poemas de Amor:
http://br.geocities.com/jerusalem_200/marinezstringheta.html
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
CASAS
CASAS
Houve uma época
Que a menina
Brincava em seu quintal
Grande demais
Para o tamanho da menina
Ela imaginava
E projetava na areia úmida
A casa de seus sonhos
Feita com suas pequeninas mãos
Que se enchiam de areia
E ela ia moldando paredes,
Divisões
Dentro das paredes
A mobília imaginária
Ia ocupando
Seu lugar.
Havia a casa
Onde ela entrava.
A casa quentinha, de quatro cômodos.
A de areia era grande...
Houve outras casas, tantas...
Que já nem se lembra mais.
Mas, a casa que passeia
Em seu subconsciente
É a mais simples,
É a que erguera...
“Às duras penas”!!!
Junto com a irmã e o pai.
Desprovida de eletricidade
O lampião a querosene cuidava da vaidade.
Sala, quarto e cozinha
Nada mais...
Houve uma época
Que a menina
Brincava em seu quintal
Grande demais
Para o tamanho da menina
Ela imaginava
E projetava na areia úmida
A casa de seus sonhos
Feita com suas pequeninas mãos
Que se enchiam de areia
E ela ia moldando paredes,
Divisões
Dentro das paredes
A mobília imaginária
Ia ocupando
Seu lugar.
Havia a casa
Onde ela entrava.
A casa quentinha, de quatro cômodos.
A de areia era grande...
Houve outras casas, tantas...
Que já nem se lembra mais.
Mas, a casa que passeia
Em seu subconsciente
É a mais simples,
É a que erguera...
“Às duras penas”!!!
Junto com a irmã e o pai.
Desprovida de eletricidade
O lampião a querosene cuidava da vaidade.
Sala, quarto e cozinha
Nada mais...
Marinez Stringheta
Poesia escrita na casa da Olga, 01/08/03, Sexta-feira à tarde.
COISAS DO CARNAVAL
Coisas do Carnaval
No interior...
O carnaval é diferente,
Sem nota e ostentação
Quem se diverte é o povão.
Não tem carros
Alegóricos gigantes,
Fantasias estonteantes.
Os poucos blocos de rua,
Quase sempre
Formados por amigos.
Vez ou outra...
Alguém ilustre
Ilustra o bloco!
E a cidade toda
Acotovelada
Na rua principal,
Aplaude!
Não dá Ibope
Pular (no clube)
As quatro noites.
É coisa do passado.
Muda a época.
Mudam os costumes.
A ingênua
Paquera de carnaval
Pulou fases.
Hoje... entrega total!!!
Marinez Stringheta/Marapoeta
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