CASAS
Houve uma época
Que a menina
Brincava em seu quintal
Grande demais
Para o tamanho da menina
Ela imaginava
E projetava na areia úmida
A casa de seus sonhos
Feita com suas pequeninas mãos
Que se enchiam de areia
E ela ia moldando paredes,
Divisões
Dentro das paredes
A mobília imaginária
Ia ocupando
Seu lugar.
Havia a casa
Onde ela entrava.
A casa quentinha, de quatro cômodos.
A de areia era grande...
Houve outras casas, tantas...
Que já nem se lembra mais.
Mas, a casa que passeia
Em seu subconsciente
É a mais simples,
É a que erguera...
“Às duras penas”!!!
Junto com a irmã e o pai.
Desprovida de eletricidade
O lampião a querosene cuidava da vaidade.
Sala, quarto e cozinha
Nada mais...
Houve uma época
Que a menina
Brincava em seu quintal
Grande demais
Para o tamanho da menina
Ela imaginava
E projetava na areia úmida
A casa de seus sonhos
Feita com suas pequeninas mãos
Que se enchiam de areia
E ela ia moldando paredes,
Divisões
Dentro das paredes
A mobília imaginária
Ia ocupando
Seu lugar.
Havia a casa
Onde ela entrava.
A casa quentinha, de quatro cômodos.
A de areia era grande...
Houve outras casas, tantas...
Que já nem se lembra mais.
Mas, a casa que passeia
Em seu subconsciente
É a mais simples,
É a que erguera...
“Às duras penas”!!!
Junto com a irmã e o pai.
Desprovida de eletricidade
O lampião a querosene cuidava da vaidade.
Sala, quarto e cozinha
Nada mais...
Marinez Stringheta
Poesia escrita na casa da Olga, 01/08/03, Sexta-feira à tarde.
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