quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tempo de Saudades...

Tempo de Saudades...

SAUDADE NO OLHAR

Tudo que por mim passa
Não tem a menor graça
A saudade do teu olhar
Domingo no banco da praça.


Marinez Stringheta/ Mara poeta

SAUDADE NO OLHAR

Sentimento traduz
Saudade no olhar
Amor que seduz.

Marinez Stringheta/Mara poeta
Botucatu/SP - 25/10/2011
22h18min


Quanta Saudade...!


Do caminho da escola
Chegar antes da hora
Somente pra te ver passar
Coração prestes a saltar.

Marinez Stringheta/Mara poeta


Quanta Saudade...!

Do meu primeiro Amor
Descer a rua, mãos dadas
Sussurros infantis...
“Quero ter o cabelo da moça”
“E eu quero meu cabelo igual ao dele”

Sorridentes... Felizes...
Sem planos, cobranças...
O infinito por destino

Passe o tempo que passar
E se nada mais restar
Saudades no coração
(Tal qual)
O músico e seu violão.

Marinez Stringheta/ Mara poeta
Botucatu/SP
Quinta-feira – 01 de novembro de 2012
03h03min – Horário de verão
Madrugada chuvosa

domingo, 28 de outubro de 2012

28 de Outubro - Lei 8.112/1990



Hoje, 28 de outubro, comemora-se o Dia do Funcionário Público. Parabenizo a todos que, através do trabalho digno e responsável, contribuem e caminham para que a vida em sociedade seja transparente, humana e eficaz.

Em 1943, o então presidente Getúlio Vargas institui o 28 de outubro como o Dia do Funcionário Público, através do Decreto-Lei Nº 5.936.
Em 1990, com o surgimento do novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais - Lei 8.112 - a denominação de funcionário foi substituída pela de servidor. De acordo com Cido Costa e o site http://www.douradosagora.com.br/brasil-mundo/28-de-outubro-dia-do-funcionario-publico 


De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - 28 de outubro, Dia do Servidor Público - está previsto no art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Fonte de consulta: http://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p=not&cod=7960&cat=26&sec=11

BORBOLETA - FOTO

 Há tempos eu tentava fotografar borboletas como a da foto acima. Num momento inusitado, que jamais se repetiu, cliquei e captei na lente a visão esperada. Abaixo, tentativa frustrada...




Os raios de Sol incidiram na lente e o excesso de luminosidade interferiru na qualidade da foto. Sem ao menos pedir licença ou dizer tchau, a borboleta voou, desistindo de ser clicada e dessa forma, encerrando sua carreira de modelo. 

FOTOS QUE AMO...





O  hobby favorito é me desligar dos acontecimentos diários através dos livros. E passar horas dentro da história, envolvida em sua trama, madrugada adentro. Ao lado da leitura, vem a poesia, e a fotografia. Flores, frutos, pássaros e gatos compõem este pequeno universo fotográfico. Na maioria, as fotos são do meu recanto particular.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Coincidências existem



Para psicólogos, como Freud,as coincidências, os acasos e os atrasos não existem. Porém, alguns fatos, acontecimentos dão a entender que coincidências acontecem em vários momentos da vida; basta que prestemos atenção. Como por exemplo: Escrevi a poesia "Há Uma..." há exatamente (01) um ano atrás, no mesmo dia e mesmo mês. E hoje, ao procurar o que eu já havia escrito sob o tema "Saudade", eis que deparo com a poesia que acabo de postar neste blog.Quanto aos atrasos e os acasos deixarei para uma outra ocasião.

Marinez Stringheta/Mara poeta
Botucatu/SP - 25/10/2011
23 horas

POESIA - Há Uma...

Há uma...


Vontade imensa


De ter você


Colado em mim...


Há uma...


Coragem


Desejo secreto


Na viagem que faço


Dentro de mim


Há uma...


Explosão de sentimentos


Presa na bagagem


Da mala de viagem.


Há uma...


Vontade de viver


Mudar meu jeito de ser


Só a você me prender.


Há uma...


Vontade de quebrar


Regras que impedem


A porta de se abrir.

Vontade de gritar


Meus desejos aos céus


O meu amor por ti.


Há uma...


Vontade de indireitar


Os trilhos da estação


Chamada Vida.


Há uma...

Vontade de gritar ao mundo


Suba um degrau


Acorde!




Marinez Stringheta/Mara poeta

Botucatu/SP

25/10/2011 – 22h55min



domingo, 14 de outubro de 2012

Asa quebrada

Asa quebrada

       Hoje, no meu quintal, aconteceu um fato semelhante ao e-mail que recebi sobre a solidariedade entre os animais.

       Havia um Bem-te-vi machucado e caído no chão. Eu o ouvi cantando e outros pássaros respondendo ao seu canto. Como choveu o tempo todo, eu ainda não havia ido ao quintal, portanto, ainda não sabia do fato.

       Mas, assim que Tigrão (o gato amarelo) foi para fora, fui atrás dele e de repente vi o pássaro rente ao muro e o gato tentando pegá-lo. Fiquei aflita e corri atrás do gato. Parecia que uma das asas do pequeno pássaro se quebrara e sendo assim, presa fácil para o gato. Não querendo ser pego, o pássaro conseguiu, depois de dois vôos rasantes, se esconder atrás das folhas do pé de antúrio.

       Enquanto Rodrigo veio em meu auxílio e segurou o gato, peguei uma caixa de sapatos, fiz um furo e colocando-a perto do pássaro encostado no muro, conseguimos com que ele entrasse na caixa. Tampei-a e providenciei uma vasilha com água e outra com sementes de linhaça e pedacinhos de pepino. Coloquei tudo na caixa e Rodrigo encontrou um lugar onde o passarinho se sentisse protegido: sobre o toldo da porta da cozinha. Deixamos a caixa e o pássaro de asa quebrada e entramos em casa.

       Alguns minutos depois, Rodrigo disse:
       -Mãe! Vamos espiar o passarinho?
       E lá estava ele sobre a caixa de sapato, dando a impressão que já estava pronto para alçar vôo. Entramos novamente, tranquilos.

       Acontece que o Tigrão é terrível... e assim como os outros felinos, quer pegar tudo o que se move. Assim que descuidamos, “voou” em direção ao pássaro que nesse momento, voltara ao chão.
      
       Mais uma vez, tentei salvar o pássaro de ser comido pelo gato. Percebia-se que o Bem-te-vi estava muito assustado, preso num canto de uma pequena parede de tijolos. Então aconteceu algo que só mesmo o medo de morrer dá essa força. Ele deu um pequeno vôo e caiu com as asas abertas e o Tigrão ali, pronto para pegá-lo. Foi então que num vôo surpreendente, ele pousou num galho da amoreira. Ufa!!! Que ótimo! Fiquei feliz.

       Rodrigo colocou o gato dentro de casa e desse momento em diante, tomei o máximo de cuidado para que ele não mais fosse ao quintal.
      
       Momentos depois, fui verificar se o pássaro estava bem e o encontrei passeando pelo chão. Dessa vez, deixei-o ali, pois o gato estava bem longe dele.

       Esse acontecimento deixou uma lição de solidariedade.

       Enquanto o pássaro estava em perigo, no chão, outras aves sobrevoavam, ora pousando nos galhos das árvores do quintal, ora pousando nos fios de luz da rua. Elas faziam sons estridentes como se quisessem afugentar possíveis inimigos, demonstrando proteção.

       Foi então que Rodrigo disse:
       - Foi por causa do passarinho machucado, que ao abrir o portão, dois Bem-te-vis deram vôos rasantes perto de mim. Era o aviso de que havia algo errado com um de seus companheiros.
      
       Anoiteceu. O silêncio dominou e tudo se aquietou. Nenhum som. Nada...

       No dia seguinte... Acordei pensando no pequeno pássaro e em sua possível vitória sobre a morte. Mas... Lá estava ele, de barriga para cima, inerte, no meio das amoras caídas no chão. O gato se aproximou, cheirou e saiu. Com uma pazinha de jardim fiz um pequeno buraco e enterrei-o.

       Em minha ignorância sobre aves e seu ciclo de vida, entendi que a pequena ave teve morte natural.

Marinez

Botucatu, 13 de outubro de 2012 - sábado, 02h46min.